Saiba diferenciar os sintomas de coronavírus, gripe e dengue

Saiba diferenciar os sintomas de coronavírus, gripe e dengue

Diversos fatores fizeram as três doenças dispararem e coincidirem de ocorrer em um mesmo período; saiba como identificar cada uma delas

Com o aumento dos encontros e aglomerações no final do ano passado e a mudança de clima repentina que tivemos em janeiro, os casos de Covid-19 voltaram a disparar e a disseminação de uma nova cepa de Influenza, a H3N2, tem causado bastante preocupação.

Como se tudo isso já não bastasse, agora também entramos em um período de chuvas que estão fazendo com que os casos de dengue voltem a surgir.

Esses números também aumentaram por conta de um relaxamento da população, que tem voltado às atividades por conta da vacina.

Porém, como grande parte dos sintomas são parecidos, fica difícil saber qual doença nos atingiu, quais precauções tomar e o que fazer de modo geral.

Até para os infectologistas diferenciar os sintomas somente através de sinais clínicos é tarefa difícil. Por isso é importante fazer isolamento aos primeiros sintomas e procurar um atendimento médico. 

Para ajudar a clarear um pouco sobre o assunto e evitar apavoramentos às vezes até desnecessários, reunimos as principais informações importantes sobre cada uma das doenças que você deve saber.

Sintomas da Covid-19

O coronavírus, que infelizmente já afetou milhões de famílias pelo país, apesar de estar se transformando em uma doença mais contagiosa, porém menos letal, ainda é a que mais preocupa.

Seus sintomas são divididos entre comuns, menos comuns e graves:

- Febre (comum);

- Tosse (comum);

- Cansaço (comum);

- Perda de paladar ou olfato (comum);

- Dores de garganta (menos comum);

- Dor de cabeça (menos comum);

- Dores e desconfortos (menos comum);

- Diarreia (menos comum);

- Irritações na pele ou descoloração dos dedos dos pés ou das mãos (menos comum);

- Olhos vermelhos ou irritados (menos comum);

- Dificuldade para respirar ou falta de ar (graves);

- Perda da fala, mobilidade ou confusão (graves);

- Dores no peito (graves).

Sintomas de H3N2

Já o H3N2 é uma variante do Influenza A, que geralmente causa as gripes e os resfriados. Por isso, seus sintomas são os que a maioria das pessoas já conhece:

- Febre alta;

- Dor/inflamação na garganta;

- Tosse;

- Calafrios;

- Perda de apetite;

- Mal-estar;

- Irritação nos olhos;

- Vômito;

- Diarreia;

- Dores articulares.

Sintomas de Dengue

A dengue, embora tenha sintomas semelhantes aos já mencionados, costuma causar outras coisas no organismo que tornam mais fácil de identificar seu contágio.

- Enjoo (dengue leve);

- Febre (dengue leve);

- Vermelhidão no corpo (dengue leve);

- Vômito (dengue leve);

- Dores de cabeça (dengue leve);

- Dores nos músculos (dengue leve);

- Dores nas articulações (dengue leve);

- Dores ao redor dos olhos (dengue leve);

- Vômitos persistentes (dengue com sinal de alarme);

- Sangramentos (dengue com sinal de alarme);

- Acúmulo de líquidos nas cavidades do corpo, a exemplo do pulmão e coração (dengue com sinal de alarme);

- Tonturas (dengue com sinal de alarme);

- Aumento do fígado e da concentração do sangue (dengue com sinal de alarme);

- Palidez e prostração (dengue grave);

- Sudorese e queda da pressão arterial (dengue grave);

- Dificuldade para respirar (dengue grave).

Como se prevenir?

Bem, apesar de estarmos ouvindo essas orientações já há 2 anos, nunca é tarde para reforçar as formas de se prevenir contra o coronavírus. Especialmente porque essas medidas de segurança também ajudam a evitar a Influeza.

A recomendação é de se utilizar máscaras faciais (de preferências as dos tipos FFP2/N95), higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel sempre que possível, manter distanciamento social e evitar lugares fechados sem ventilação ou aglomerações.

Fazendo isso, as chances de contrair os dois vírus diminuem significativamente. Também é importante tomar todas as doses da vacina e seguir os protocolos sempre que são atualizados.

Para se prevenir contra a dengue também precisamos de uma ação conjunta, já que o mosquito transmissor se prolifera em locais com água parada. Então faça sua parte cuidando de vasos, caixas d’àgua ou qualquer outro local que possa se tornar foco para o Aedes Aegypti.

Agora que você já sabe como diminuir as chances de contrair essas doenças, fique atento a qualquer sintoma e aproveite para voltar sempre a este conteúdo quando tiver alguma dúvida.

Mas lembre-se: sempre procure ajuda médica o mais rápido possível e respeite as orientações de isolamento e tratamento.

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