Porque preservar lembranças de entes queridos pode ser ótimo para você

Porque preservar lembranças de entes queridos pode ser ótimo para você

O luto é um momento extremamente difícil, mas sempre podemos recorrer às boas memórias para nos confortar nas horas em que mais precisamos


Como consequência da vida, naturalmente estamos expostos à perda das pessoas que amamos e, até mesmo, a nossa partida.   

Com isso, vem o luto. Ele é uma fase natural, em que nos reservamos para absorver melhor o acontecimento, entender nossos sentimentos e nos abrirmos para a aceitação.

Nesse processo, que também tem um início, meio e fim, transitamos entre diversas emoções. Ansiedade, tristeza, raiva, medo e angústia são facilmente encontrados nos momentos de luto.

Segundo Luiza Lopes, especialista em Programação Neurolinguística (PNL), em entrevista a um veículo de comunicação, o luto se divide em cinco fases:

  • Negação: quando a pessoa reprime os sentimentos por não querer acreditar no que aconteceu;
  • Revolta: quando os sentimentos são liberados de uma só vez, culpando a tudo e a todos;
  • Barganha: acontece uma negociação interna com a pessoa, acreditando que se fizer as coisas do jeito “certo” tudo voltará a ser como era antes;
  • Depressão: quando a realização e racionalidade do fato se tornam mais evidentes e a pessoa entende que o que aconteceu é permanente;
  • Aceitação: a pessoa passa a ver o acontecimento de forma natural, ainda que triste, mas aceita a perda.

Muitas vezes, essas emoções podem manifestar sintomas físicos, como cansaço, dores de cabeça, palpitações, insônia e falta de apetite.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, não devemos buscar formas de não passar pelo luto, e sim vivê-lo. Ele é uma experiência importante para o autoentendimento e para a saúde mental, portanto, não devemos negligenciá-lo.

Os familiares e amigos ao seu redor devem entender que não há problema algum em ficar triste e que as pessoas têm formas diferentes de absorver os mesmos acontecimentos. 

Transição

O tempo de luto pode variar, mas é muito comum encontrar pesares que ultrapassam um ano de duração. Quando o período se torna extremamente prolongado e conturbado, é aconselhável adotar práticas para lidar melhor com a situação e até mesmo consultar ajuda profissional.

Porém, uma boa maneira de transitar por esse momento é conservar e manter por perto as boas lembranças da pessoa que se foi.

Pois pense bem, sentimos tantas dores e tristezas com as partidas porque sabemos que não será mais possível criar novas experiências felizes ao lado daquela pessoa. 

É angustiante saber que não poderemos mais vê-la, tocá-la ou ouvir sua voz. Então, voltar nossos pensamentos para os momentos que já foram vividos, repletos de alegria e conforto para o coração, podem ser uma excelente alternativa.

Segundo a pesquisadora Elaine Alves, do Laboratório de Estudos Sobre a Morte (LEM), em entrevista a um jornal, devemos relembrar a pessoa que morreu através de histórias, contato com objetos, roupas, fotos e outros itens. Alves ainda diz que a partida de uma pessoa querida não significa que ela e toda sua história desapareceram da sua vida. Um pensamento que deve estar em constante lembrança durante o luto.

Além disso, existem formas de manter recordações que vêm diretamente da pessoa, como as cinzas de sua cremação. Uma opção que vem ganhando cada vez mais adeptos pela sua praticidade, conforto pós-morte e baixo impacto ambiental.
Caso queira saber mais a respeito, clique aqui. Ou ligue para nós: (16) 3333-6336.

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